O Conselho Regional de Medicina (CRM) do Distrito Federal
inicia as eleições para os representantes da categoria médica nos
próximos cinco anos. Três chapas concorrem: Aliança Médica (1), a Chapa
do Médico (2) e a Pró-Ética (3).
A segunda tenta a reeleição. São 40
representantes de cada grupo, um deles o coordenador, entre 20
conselheiros efetivos e 20 suplentes.
O principal papel dos conselheiros escolhidos é supervisionar o
cumprimento das normas da ética profissional e, ao mesmo tempo, julgar o
exercício profissional do médico e disciplinar a categoria médica. Por
isso, as propostas de cada chapa são extremamente importantes para
definir a eleição, que será realizada nos dias 6 e 7 de agosto, das 8h
às 20h, na sede do CRM.
“Queremos resgatar a imagem do conselho junto à sociedade e aos médicos.
E defendemos isso, até porque somos uma parceria entre a Associação
Médica e o sindicato (dos médicos), duas entidades que fazem muito pela
categoria”, salienta o coordenador da Chapa 1, a Aliança Médica, Lairson
Rabelo. Junto a ele, o médico Paulo Lobo defende a eleição do grupo.
“Estou muito feliz com o trabalho do sindicato nos últimos anos. Tenho
certeza que o trabalho dessas duas entidades vai refletir bem o que o
conselho representa”, destaca.
O presidente do Sindicato dos Médicos, Marcos Gutemberg, diz que apoia a
Chapa 1 pelo currículo do coordenador. “Lairson tem um histórico de
realizações dentro da categoria médica. Foi presidente da Associação
Médica de Brasília durante dois mandatos. É um médico realizador e deve
lutar por isso à frente do Conselho Regional de Medicina. Queremos um
conselho que trabalhe ao lado do sindicato. Para as conquistas dos
médicos, isso é muito importante”.
Críticas e uma possível impugnação
Um dos representantes da Chapa 3, Pró-Ética, Sergio Zerbini, aponta os
principais objetivos do grupo. “Nossa ideia era de ter uma Chapa
independente do Conselho. E o fizemos”. O médico criticou ainda o atual
conselho. “A instituição, claramente, não evoluiu bem nos últimos cinco
anos e isso pesou muito para que focássemos em renovação e
independência. Queremos pessoas novas, ligadas aos novos valores da
medicina”, diz o médico. A coordenadora da Pró-Ética é Martha Zapallá.
Outro integrante da chapa é o médico Salinas. “Ele não é cabeça de chapa
e, caso a gente ganhe, não será o presidente do CRM”, disse a
assessoria dele.
Reeleição
A Chapa 2, por sua vez, quer a chance de reeleição. Informações dão
conta de que o grupo foi impugnado pelo Conselho Federal de Medicina por
abuso de competência legal.
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