Nos três primeiros meses do ano a
arrecadação totalizou R$ 271,731 bilhões, contra R$256,849 bilhões
registrados nos três primeiros meses de 2012
O recolhimento de tributos e impostos totalizou R$ 79,613 bilhões em março, o que representou uma queda real de 12,1% sobre o mesmo período do ano passado, já descontada a variação da inflação no período. Nos três primeiros meses do ano, a arreacadação totalizou R$ 271,731 bilhões, contra R$ 256,849 bilhões registrados nos três primeiros meses de 2012. Esse número representa uma pequena variação real de apenas 0,48% no período.
A recuperação das receitas com tributos e impostos ainda não ocorreu apesar dos crescentes incentivos fiscais adotados pelo governo para estimular a economia. Em 2012, após um início de ano em que o Ministério da Fazenda assumiu um otimismo exagerado, prevendo para o ano um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 4,5%, a Receita Federal embarcou na onda e previu, para o mesmo ano, um resultado 3,5% maior para a arrecadação já descontada a inflação. Ambos resultados se mostraram errados, uma vez que tanto o PIB quanto a arrecadação cresceram menos de um 1% em 2012.
A expectativa é de que a Receita Federal divulgue nesta segunda-feira (29/4) a previsão para o crescimento real das receitas para 2013. Um dos mecanismos que interferem nesta previsão é a Lei de Diretrizes Orçamentarias (LDO). Na semana passada, o governo divulgou, no documento, a sua previsão de crescimento para o PIB deste ano. A estimativa oficial é de que haja um crecimento de 3,5%, um número já especialmente otimista, acredita o mercado fincanceiro, que aposta em uma alta de no máximo 3% em 2013. Será com base, porém, na estimativa oficial que a receita irá balizar a sua meta de arrecadação para o ano.
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